Noite de luar azul
As vezes a vida me encarrega um pouco de dor, mas eu acho que com propósito, um pouco de realismo, uma dor agravante
que
cola ao meu corpo e me faz procurar os humanos, mas não só os humanos,
estou falando de uma coisa com vida, uma borboleta talvés representa-se
bem essas passagens de dor com as quais eu me preocupo, borboleta e sua
metamorfose que sai de seu casúlo procurando a morte, sim porque por si
só se encaminha a morte, a cada voô um dispertar de suas cores vibrantes
ao mundo, esse é seu maior suicídio que tem a cometer, mas ela não se
rege, que aos olhos de alguns seja insignificante vida, ou uma i-munda,
mas poderá ser também um prato feito cheio de vida para seus predadores,
a quem diga um pássaro faminto que pode arrancar suas asas a qualquer
momento ou simplesmente estraçalar seu tronco flácido tão pouco frágil
sem que al menos ela solte seu veneno para se proteger. Ela está aos
meus olhos, eu posso vê-la, estou tratando de um assunto chamado vida,
onde os seres e suas metamorfoses fazem jus á Deus, aparecem e
desaparecem se encontrando e desencontrando num real visível. Eu queria
contar a vocês o sentido real da vida, eu não posso chamar um ser
qualqer de i-mundo, pois, tudo que há vida merece existir, sejam bons
olhos e façam jus a seu coração, compreenda vossas vida. Eu posso lhes
contar o que eu vi passar em meus olhos noite passada, eu já não me
econtrava mais doente talvéz isso fizesse sentido a minha felicidade, eu
estava muito bem, parecia que todos os sons se encontravam com minha
alma, meu coração tava batendo alto, deitada com o braço tapando meus
olhos como quem faz de seu braço seu telão e seus olhos um filme, tomava
as vezes um chá-cum-bala que parecia meu gole existêncial quase real, a
cada gole uma nova ideia que dispertava meus olhos naquela noite clara
me dando uma certa percepção pra enxergar vida naquilo de noite escura
quase clara quase real mas não tão clara nem tão real, eu vi muitas
vidas passando pelos meus olhos, eu imaginei uma irmã que pudesse me
ouvir e seguir a ser minha segunda opinião em tudo oque eu faço, quase
perfeita e tão irreal o nome dela se somava a ana e o mar, mar e ana,
como se já não bastasse eu perceber que tenho muitas aos cantos. Abri
minha gaveta, abri meu porta trecos e de lá tirei uma flor seca e murcha,
já não me lembrava muito bem dela, fazia tempo seu brilho, achei uns
dentes que me lembram uns sonhos somados a morte, achei uma pena que
voôu como uma borboleta á descoberta de vales, achei meu gorro de papai
noel cheio de cartas as quais eu mesma escrevia, vi carta de certo
alguem lá também, mas que já não me interessava mais, ou quem sabe suas
palavras poderiam me levar a um balançar na rede acompanhada da lua
azul, com realismo de noite quase clara e com vida, de algumas músicas
que me levavam propositamente a você, ou um só momento ou todos os
momentos em que nossas vidas estiveram presentes, me apegar aquilo de me
levar a você maltratava meu corpo, porque eu parecia inessistente
cometendo suicídio ali sozinha. As pessoas não entendem tão pouco
compreendem minhas palavras lúcidas, pois cabe a eles pensarem que quem
não se poupa das insanidades é definido como um drogado, um bêbado ou
até um Débil mental.
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