sábado, 1 de setembro de 2012

                                        Noite de luar azul

   

  As vezes a vida me encarrega um pouco de dor, mas eu acho que com propósito, um pouco de realismo, uma dor agravante que cola ao meu corpo e me faz procurar os humanos, mas não só os humanos, estou falando de uma coisa com vida, uma borboleta talvés representa-se bem essas passagens de dor com as quais eu me preocupo, borboleta e sua metamorfose que sai de seu casúlo procurando a morte, sim porque por si só se encaminha a morte, a cada voô um dispertar de suas cores vibrantes ao mundo, esse é seu maior suicídio que tem a cometer, mas ela não se rege, que aos olhos de alguns seja insignificante vida, ou uma i-munda, mas poderá ser também um prato feito cheio de vida para seus predadores, a quem diga um pássaro faminto que pode arrancar suas asas a qualquer momento ou simplesmente estraçalar seu tronco flácido tão pouco frágil sem que al menos ela solte seu veneno para se proteger. Ela está aos meus olhos, eu posso vê-la, estou tratando de um assunto chamado vida, onde os seres e suas metamorfoses fazem jus á Deus, aparecem e desaparecem se encontrando e desencontrando num real visível. Eu queria contar a vocês o sentido real da vida, eu não posso chamar um ser qualqer de i-mundo, pois, tudo que há vida merece existir, sejam bons olhos e façam jus a seu coração, compreenda vossas vida. Eu posso lhes contar o que eu vi passar em meus olhos noite passada, eu já não me econtrava mais doente talvéz isso fizesse sentido a minha felicidade, eu estava muito bem, parecia que todos os sons se encontravam com minha alma, meu coração tava batendo alto, deitada com o braço tapando meus olhos como quem faz de seu braço seu telão e seus olhos um filme, tomava as vezes um chá-cum-bala que parecia meu gole existêncial quase real, a cada gole uma nova ideia que dispertava meus olhos naquela noite clara me dando uma certa percepção pra enxergar vida naquilo de noite escura quase clara quase real mas não tão clara nem tão real, eu vi muitas vidas passando pelos meus olhos, eu imaginei uma irmã que pudesse me ouvir e seguir a ser minha segunda opinião em tudo oque eu faço, quase perfeita e tão irreal o nome dela se somava a ana e o mar, mar e ana, como se já não bastasse eu perceber que tenho muitas aos cantos. Abri minha gaveta, abri meu porta trecos e de lá tirei uma flor seca e murcha, já não me lembrava muito bem dela, fazia tempo seu brilho, achei uns dentes que me lembram uns sonhos somados a morte, achei uma pena que voôu como uma borboleta á descoberta de vales, achei meu gorro de papai noel cheio de cartas as quais eu mesma escrevia, vi carta de certo alguem lá também, mas que já não me interessava mais, ou quem sabe suas palavras poderiam me levar a um balançar na rede acompanhada da lua azul, com realismo de noite quase clara e com vida, de algumas músicas que me levavam propositamente a você, ou um só momento ou todos os momentos em que nossas vidas estiveram presentes, me apegar aquilo de me levar a você maltratava meu corpo, porque eu parecia inessistente cometendo suicídio ali sozinha. As pessoas não entendem tão pouco compreendem minhas palavras lúcidas, pois cabe a eles pensarem que quem não se poupa das insanidades é definido como um drogado, um bêbado ou até um Débil mental. 

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