Rostos e suas cores
Quem somos nós para definirmos cores, quando se hà várias cores para vários rostos. É como se eu tivesse uma cor pra cada cara que aparece simultaneamente em minha vida, as pressas de encontar um novo e bom amor, é como um agrado ter cara com tais cores pra cada cara. É um agrado, uma forma de agradar sendo diferente, tendo outro rosto, outra cor. As cores só tem cor porque nós complementamos elas com alguma dor, ou um sentimento, esses complementos de cores cabem a nossos sentimentos. Somos nós que fazemos as cores, fabricamos cores de acordo com oque sentimos. Por exemplo, o amarelo me lembra ypê de primavera, passáros cantando com o sol, dia claro, amor. Já o azul me lembra mais a infortúnio, o vermelho me lembra um pouco a morte, o cinza dias sem cores, peso. O rosa um pouco de romantismo desses que as pessoas dizem espalhar por aí. O preto noite sozinha. Essa coisa de cores me da medo, porque sei que elas são relativas a dor que temos pelo homem em si. Não há nada nesse mundo que se possa confiar, não mesmo confie nas cores, ainda mais se não souber que sentimento caber a elas, ou até que dirá ter tais cores um rosto. Quando o sentimento acaba por um rosto eu penso logo no vermelho, morte, quero morte por nosso sentimento, que morra logo antes que me doa a ponto de me lembrar a cor preta, sozinha, agora sozinha estou. Relativamente ligo as cores aos meus sentimentos com a necessidade de colori-los. Isso me leva a pensar nas pessoas e seus sentimentos que se intrelaçam com os meus, os rotos e suas cores, as minhas cores opostas as delas, e como é difícil cor bater com cor, porque sentimento tem cor, que tão pouco tem a cor do sentimento do outro, um rosto sozinho tem uma cor, dois rostos tem dois sentimentos. Há um mundo com rostos e cores e diferentes histórias de vidas, que vivem simultaneamente se intrelaçando uns com os outros criando novas cores e novos sentimentos, rostos que agradam e ao mesmo tempo iludem com falsas cores, as tais cores não batentes. As cores vivem por aí, os sentimentos vivem florecendo, conforme o sol outro fabricante de cor se põem, nos envelhecendo e permanecendo relativamente igual, ele põem-se a nascer nos trazendo novos rostos, novas cores, novos sentimentos.
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