quinta-feira, 30 de agosto de 2018

     Doenças mentais e exclusão dessas pessoas

  No Brasil, pessoas com doenças mentais eram simplesmente jogadas no manicômio, exemplo disso, era o manicômio de Barbacena em Minas Gerais. Essas pessoas que até então eram taxadas de loucas, seja por apresentarem problemas psicológicos ou comportamentos fora do padrão da sociedade.
    Lá eles eram deixados sem saneamento básico, amparo psicológico, sofriam maus tratos, eram submetidos a tratamentos torturantes, como a lobotomia, que causa danos irreversíveis, e misturados juntos aos outros sem diferenciar o grau de loucura dos pacientes. No livro, O Alienista de Machado de Assis, o autor retrata a história de um doutor que internava pessoas por motivos estúpidos e afirma que eles não mantêm padrões sociais adequados.
     Hoje no Brasil esse quadro mudou, graças a intervenção de assistentes sociais que orientam e direcionam pacientes com problemas mentais para tratamentos devidamente adequados, para que possam viver melhor dentro da sociedade e até mesmo para o convívio familiar. Os transtornos mentais no Brasil atingem cerca de 23 milhões de pessoas (12% da população), e pelo menos 5 milhões sofrem com problemas mais graves (5% da população), segundo dado da Agência de Comunicação do Brasil, o que requer uma atenção maior, já que essas pessoas então suscetíveis a sofrerem por serem mais vulneráveis.
    Portanto, medidas devem ser tomadas para a integração de pessoas que sofrem com transtornos mentais, educando e contribuindo para o seu progresso pessoal, para que não haja exclusão e preconceito, assim contribuindo para um Brasil melhor.

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