De quem eu sou?
De quem eu pertenço antes de tudo?
A quem eu devo pertencer?
Eu devo pertencer à alguém?
O que é pertencer?
Antes que você me pertença eu devo te dizer que eu pertenço a mim mesma
Não pertenço a religião, a minha cidade, ou a um homem
Antes de me chamar de sua eu serei só minha
Ao me entregar a seu corpo não serei sua
Seremos um do outro e não pertencer somente a um
Eu me pertenço, para me pertencer eu preciso ser somente eu mesma
Em razão do meu viver, seremos um pertencer só
Sem egoísmos SUPÉRFLUOS.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
O silêncio chama
E quando o silêncio me bater
Chame a vida para mim
Bem de mansinho pra ela encher minha alma de luz
Pra me fazer andar correndo como quem tem pressa
Por ruas, por bares, por rios
Onde tenha movimento
Pra eu dançar e cantar até o sol nascer e dormir outra vez
Assim eu nasço noutro dia pra brincar com a luz do dia.
E quando o silêncio me bater
Chame a vida para mim
Bem de mansinho pra ela encher minha alma de luz
Pra me fazer andar correndo como quem tem pressa
Por ruas, por bares, por rios
Onde tenha movimento
Pra eu dançar e cantar até o sol nascer e dormir outra vez
Assim eu nasço noutro dia pra brincar com a luz do dia.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Homossexualismo
O título é esse mesmo, curto e direto, há um assunto que quero tratar, a liberdade de de ter a sexualidade que bem entender, para que você entenda, a sexualidade de uma pessoa é relativo não só a ela mas em todos, porque a partir de que ela escolha sua sexualidade, os outros a sua volta devem respeitar, não só pela opção que ela opta, mas pela liberdade de viver com o que deseja ser.
Hoje em dia, todo mundo exerce a sua opinião, até mais do que há alguns anos atras, pois o mundo que recebe essa pessoa vem de uma geração nova, inteligente e aberta a novas ideias, só que para aceitar com bons olhos a opção da sexualidade de alguém não é tão fácil quanto parece, porque existem preconceitos e críticas, começando por dentro de casa, talvez porque a família não saiba lidar, não conhece, acha que é doença ou algum tipo de mau feito do coisa ruim. Para se mostrar a sociedade como você é, deve saber que não vai ser fácil, pois nem todo mundo está aberto a novas ideias e opções sexuais.
Mas você deve entender, que fora preconceitos imaturos e críticas preconcebidas, dentro de você mora um homem, que deve ser bom, que deve sempre fazer o bem, pensar nos outros como um todo, sem se importar com a indiferenças e desigualdades, que deve respeitar acima de tudo.
A opção da sexualidade se deve ao ser, a essência dele, como um homem que luta pelo amor, pela igualdade, e pela paz.
Frente a um espelho, você se reconhece, esse espelho que te acompanha desde a infância, trazendo seu conhecer, seu íntimo, sua identidade, seu ato de ser alguém. Fotografa leves momentos de reflexão, seus atos de reconhecimento, as suas relatividades com seu meio de viver. Se descrevendo talvez em enigmas. Te leva a pensar, quer melhor amigo que um espelho, que me dá à capacidade de protestar a eu mesmo, encontrando respostas para o meu silêncio protestante frente a um espelho.
O processo de identidade cabe ao reconhecimento do seu eu, diante da sociedade, relacionando ao seu meio de convívio, e as dificuldades do seu dia a dia, num processo de intendimento do ato de ser socialmente, assim sabendo o que quer, definindo ser alguém.
Mas interligo isso, prosseguindo o compreendimento de tais sujeições a sociedade, que nos sujeita a compreensão sendo um ato contraditório, exigindo que mudemos sem mudar.
Frente de um espelho exigindo de se mesmo, no ato de protestar, prosseguindo se relacionar.
Todo ser humano no seu processo de amadurecimento já se sujeitou a se relacionar aos outros, ambos os sexos, como se o outro fosse um reflexo, algo para entender como ser alguém. No espelho você se conforta, assegura-se, desde de que se identifique um ser relativos aos outros, interligando a se mesmo reflexos de uma sociedade.
Se identifica, se descreve, se assusta, se aceita, no ato de ser alguém. O espelho é um grande amigo, te conhece desde a infância em processo de liberdade em conhecer a si próprio no ato de protestar relatividades do seu meio de convivência.
Me pergunto, se alguém nesse mundo como um ser humano opta pela sexualidade que bem lhe cabe, ele deverá ser excluído da sociedade por não seguir padrões e regras conformistas?
Sexualidade não envolve credo, classe social, etnia, cor, estada ou recinto, ou quaisquer diferença, ela envolve um todo, um ser humano, um ser, uma alma.
E vou lhes dizer mais, se somos reflexos uns dos outros, não devemos fazer mau, não machuque seu reflexo, ele também ama e quer ser amado.
_Com todo respeito, palavras de Letícia Nogueira.
O título é esse mesmo, curto e direto, há um assunto que quero tratar, a liberdade de de ter a sexualidade que bem entender, para que você entenda, a sexualidade de uma pessoa é relativo não só a ela mas em todos, porque a partir de que ela escolha sua sexualidade, os outros a sua volta devem respeitar, não só pela opção que ela opta, mas pela liberdade de viver com o que deseja ser.
Hoje em dia, todo mundo exerce a sua opinião, até mais do que há alguns anos atras, pois o mundo que recebe essa pessoa vem de uma geração nova, inteligente e aberta a novas ideias, só que para aceitar com bons olhos a opção da sexualidade de alguém não é tão fácil quanto parece, porque existem preconceitos e críticas, começando por dentro de casa, talvez porque a família não saiba lidar, não conhece, acha que é doença ou algum tipo de mau feito do coisa ruim. Para se mostrar a sociedade como você é, deve saber que não vai ser fácil, pois nem todo mundo está aberto a novas ideias e opções sexuais.
Mas você deve entender, que fora preconceitos imaturos e críticas preconcebidas, dentro de você mora um homem, que deve ser bom, que deve sempre fazer o bem, pensar nos outros como um todo, sem se importar com a indiferenças e desigualdades, que deve respeitar acima de tudo.
A opção da sexualidade se deve ao ser, a essência dele, como um homem que luta pelo amor, pela igualdade, e pela paz.
Frente a um espelho, você se reconhece, esse espelho que te acompanha desde a infância, trazendo seu conhecer, seu íntimo, sua identidade, seu ato de ser alguém. Fotografa leves momentos de reflexão, seus atos de reconhecimento, as suas relatividades com seu meio de viver. Se descrevendo talvez em enigmas. Te leva a pensar, quer melhor amigo que um espelho, que me dá à capacidade de protestar a eu mesmo, encontrando respostas para o meu silêncio protestante frente a um espelho.
O processo de identidade cabe ao reconhecimento do seu eu, diante da sociedade, relacionando ao seu meio de convívio, e as dificuldades do seu dia a dia, num processo de intendimento do ato de ser socialmente, assim sabendo o que quer, definindo ser alguém.
Mas interligo isso, prosseguindo o compreendimento de tais sujeições a sociedade, que nos sujeita a compreensão sendo um ato contraditório, exigindo que mudemos sem mudar.
Frente de um espelho exigindo de se mesmo, no ato de protestar, prosseguindo se relacionar.
Todo ser humano no seu processo de amadurecimento já se sujeitou a se relacionar aos outros, ambos os sexos, como se o outro fosse um reflexo, algo para entender como ser alguém. No espelho você se conforta, assegura-se, desde de que se identifique um ser relativos aos outros, interligando a se mesmo reflexos de uma sociedade.
Se identifica, se descreve, se assusta, se aceita, no ato de ser alguém. O espelho é um grande amigo, te conhece desde a infância em processo de liberdade em conhecer a si próprio no ato de protestar relatividades do seu meio de convivência.
Me pergunto, se alguém nesse mundo como um ser humano opta pela sexualidade que bem lhe cabe, ele deverá ser excluído da sociedade por não seguir padrões e regras conformistas?
Sexualidade não envolve credo, classe social, etnia, cor, estada ou recinto, ou quaisquer diferença, ela envolve um todo, um ser humano, um ser, uma alma.
E vou lhes dizer mais, se somos reflexos uns dos outros, não devemos fazer mau, não machuque seu reflexo, ele também ama e quer ser amado.
_Com todo respeito, palavras de Letícia Nogueira.
sábado, 3 de agosto de 2013
Muro dos loucos
A vida é um manicômio perturbado, vivemos dentro de um muro aberto, as pessoas são soltas e loucas, vivem numa loucura real e visível, fazem idiotices o tempo todo, há muitos que se importam, outros nem tanto, pra eles pode ser divertido, mas para os que se importam, não passam de loucos reprimidos, são os que convivem com seus desejos ocultos e exprimidos dentro de seus peitos, e entalados em suas gargantas.
Eu quero lhes dizer que, vivemos dentro de uma espécie de muro branco enorme e assustador, cheio de padrões, regras e um grande alinhamento.
Cheio de problemas e erros conformistas. Todos que vivem ali dentro acabam por resolver seus problemas dando nomes, rótulos e títulos, pensando assim, podem ameniza-los.
Agora porque o mundo funciona assim, só o medo pode te dar está resposta, as pessoas não seguem os padrões da sociedade porque querem ou porque tenham vontade, as leis os perseguem, uma vez que você deixa os padrões e sai do alinhamento da sociedade, você se torna um perdido, se você não tem um emprego, uma família, uma obrigação, se não tem compromisso com a vida nem fé, é definido como um perdido, e também, como um corajoso.
Estará sempre a procura de algo novo, ou que preencha seu vazio, o que não é tão ruim assim. Terá medo de ser castigado por não ter objetivos, ou por não ter agarrado e abraçado alguma responsabilidade.
Se encontrará em confronto com o que é certo e errado numa realidade distorcida, pelo fato dela ser neutra e interna, em processo mental. A loucura estará presente nos seus passos, aquele que é o louco por andar, aquele que é louco por falar, aquele que é louco por pensar. Em qual seja o estado mental em que se encontra, poderá passar por pequenas loucuras internas.
Na vida será cobrado por um emprego, uma família, uma obrigação, e a falta de compromisso com a vida e com a fé. Um ser humano com as dificuldades de cada dia, poderá apresentar problemas como a depressão, ou até mesmo a esquizofrenia, quando ele distância da realidade de seu dia a dia, da sociedade, ou de sua família que lhe conforta.
Ao se tornar um corajoso e enfrentar o mundo longe do conforto da aldeia que te rege, percebera o mau e o bem que te rodeia, aprendendo assim com ele, uma vez que se conhece o mau poderá relacionar o mau que virá em seguida em decorrência de seus tropeços. Não existe mau maior quando se conhece pela primeira vez o mau.
O corajoso que corre os riscos de trabalhar pelos seus sonhos e se distanciar da zona de conforto enfrentará o certo e o errado, o mesmo que o bem e o mau.
Há muitos anos atrás, havia um rei muito poderoso e rico, dono de muitas terras e de muitas posses, era famoso de uma riqueza sem tamanho e temido por muitos, tinha um grande exército de homens fortes e ágeis, se dizia o homem mais poderoso e sábio de toda grande Inglaterra. Certo dia chegou um de seus empregados contando que acabara de chegar ao povoado um padre que todos idolatravam fervorosamente, dizia ele ser sábio. O rei se irritou tanto que mandou que o chamassem até a ele para que fosse morto, porque naquelas terras só existiria um homem sábio e poderoso o bastante para conduzir aqueles pobres homens. O padre ao chegar teve uma bela recepção até o altar do rei, o padre um homem simples ouvia atentamente suas perguntas. O rei num tom forte e irônico disse.
__Como pode um homem que nem nasceu nessas terras ser tão idolatrado a ponto te acharem o homem mais sábio e poderoso, pobre homem não sabe com quem está se metendo. Eu sou o homem mais rico, sábio e poderoso dos quatro cantos do mundo, e quero lhe testar.
__Pois diga, eu prometo lhe ouvir e lhe dar a resposta que quer.
__Pois bem padre você como homem santo quero lhe perguntar, se eu te colocasse frente a frente como uma das prostitutas mais cobiçadas do povoado e que lhe levasse a loucuras a quatro paredes, o que você faria?
__Eu como um homem sábio, me controlaria, e sei bem o que uma mulher pode me oferecer.
__E se um estrangeiro matasse toda sua família, seus pais, seus irmãos e irmãs?
__Eu como um homem sábio, me controlaria, rezaria pela sua alma e o perdoaria.
Ora, mas como é tolo este homem, zombou dando gargalhadas. O padre com toda a humildade e sabedoria do mundo lhe disse.
__Tolo é aquele que não sabe se controlar, quando a vida lhe bate a porta a cara mostrando o mau e os pecados que te rodeiam dentro do muro dos loucos.
Aquele homem que já está lançado na loucura da realidade num mundo que conhece e se adapta desde que se entende por gente, não conhece a loucura de ser louco, apenas porque não tem tempo pra reconhecer a loucura em que vive, pois se conforta nos braços da sociedade, e de sua vida rotineira
Sabe-se que cada indivíduo interpreta o real em função dos seus sentidos. Desta forma, o real é o resultado de uma função psicológica e fisiológica.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Conecte a mim
Corpo a corpo num entrelaço me enlaço a te nesse descalço de noite
Meu corpo junto ao teu nesse enredo de cores e rostos
Não passa de um descaso pra libertinagem de dois seres
No demasiar alucinante e envolvente dos teus braços
Nossos corpos são o perfeito reflexo de uma noite
"O corpo nu é uma paisagem"
Tal me leva a insanidade
No encontro de uma imagem abstrata
Que não é nada sem seu complemento
Que tal morar junto a mim, assim possamos ser o que moramos
Numa casa calorenta e de leveza algumas friezas pra normalizar.
Corpo a corpo num entrelaço me enlaço a te nesse descalço de noite
Meu corpo junto ao teu nesse enredo de cores e rostos
Não passa de um descaso pra libertinagem de dois seres
No demasiar alucinante e envolvente dos teus braços
Nossos corpos são o perfeito reflexo de uma noite
"O corpo nu é uma paisagem"
Tal me leva a insanidade
No encontro de uma imagem abstrata
Que não é nada sem seu complemento
Que tal morar junto a mim, assim possamos ser o que moramos
Numa casa calorenta e de leveza algumas friezas pra normalizar.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Perdizes é o nome desse par de olhos
Perdida eu estou, perdida eu estive, perdida eu estarei, se não souber o que eu quero, e oque eu pretendo fazer em minha vida.
Faço tanto, quero tanto, já fiz tanto por mim e pelos outros, só sei que nessa vida nasce pra gritar e chamar atenção, volta e meia solto uns berros querendo lhes dizer o eu penso, outrora percorro por caminhos estranhos, por estradas velhas, vou de encontro ao meu recanto nem me encanto nem me desencanto, sou o que eu moro, onde quer que eu esteja eu não perco a minha essência, morada nova é aprendizagem, percorro o mundo em constante mobilidade, faço muito porque quero me descobrir, ando como um andarilho nas ruas da cidade, em meio a distâncias me equilibro numa corda bamba, canto por aí, assovio, fotografo leves momentos de reflexão, converso com a vida, danço com ela, toco com ela, escrevo por ela.
O mais conveniente pra mim nesse momento é escrever, a única liberdade que tem minhas mãos e que me conforta, porque de todas as mentiras a literatura é a minha favorita.
Na escrita desejaria estar, mas não estou, quero me despir de todas as dificuldades internas.
Na frente de uma tela com o teclado conectado, deixo minha marca, não me limito a dizer coisas que penso, deixo explicito a todos que tem interesse em saber sobre minhas ideias, muitas vezes contraditórias a deles, ou da sociedade.
Perdida eu estou, perdida eu estive, perdida eu estarei, se não souber o que eu quero, e oque eu pretendo fazer em minha vida.
Faço tanto, quero tanto, já fiz tanto por mim e pelos outros, só sei que nessa vida nasce pra gritar e chamar atenção, volta e meia solto uns berros querendo lhes dizer o eu penso, outrora percorro por caminhos estranhos, por estradas velhas, vou de encontro ao meu recanto nem me encanto nem me desencanto, sou o que eu moro, onde quer que eu esteja eu não perco a minha essência, morada nova é aprendizagem, percorro o mundo em constante mobilidade, faço muito porque quero me descobrir, ando como um andarilho nas ruas da cidade, em meio a distâncias me equilibro numa corda bamba, canto por aí, assovio, fotografo leves momentos de reflexão, converso com a vida, danço com ela, toco com ela, escrevo por ela.
O mais conveniente pra mim nesse momento é escrever, a única liberdade que tem minhas mãos e que me conforta, porque de todas as mentiras a literatura é a minha favorita.
Na escrita desejaria estar, mas não estou, quero me despir de todas as dificuldades internas.
Na frente de uma tela com o teclado conectado, deixo minha marca, não me limito a dizer coisas que penso, deixo explicito a todos que tem interesse em saber sobre minhas ideias, muitas vezes contraditórias a deles, ou da sociedade.
terça-feira, 11 de junho de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
Nos lençóis do mar
Acaricie-me
Pegue-me de jeito
Acalente-me até penetrar dentro de mim
Engula-me e me cuspa em seguida
Bata em mim, me chacoalhe
Jogue-me e me junte a você outra vez
Deixe a maresia me inundar
Quanto mais molhada eu ficar
Mais envolvido em seus lençóis eu ficarei
Bata e rebata até ejacular
Traga-me de volta à areia
Para que possamos dormir de conchinha
No demasiar dessa noite de verão que cai adentro.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Comendo da própria
boca
Entrei num debate pela manhã, sobre o comprometimento e responsabilidade em ajudar ao próximo, conversei com uns amigos no refeitório da escola enquanto lanchavamos, contei a eles sobre algumas observações que eu fizera enquanto eles e nossos colegas lanchavam, percebe o quanto se apreçavam para lanchar e devolver o prato e o talher de cada dia.
E certo que todo local
tem suas desavenças e diferenças, mas quis centrar na ideia de que, de algum
modo eles seriam capazes de se comprometerem a ajudar ao próximo, mas sempre um
comentava, mas aquele fulano não merece, aquele beltrano também não, sicrano
nem se fala. O assunto daquela manhã era individualidade.
Você esta sentado num recinto publico, certamente com pessoas de media classe social, na hora da refeição milhares de pratos e talheres são compartilhados todos os dias, você apenas come, devolve o prato e o talher, mas nunca percebera que compartilhara prato e talher todas as manhas com pessoas que você nem conhece ou pouco se importa.
Já parou pra pensar em quantas pessoas já colocaram a boca no talher que você segura?
Não tenha nojo, mas pense, se você não é capaz de compartilhar um talher sem ter nojo do próximo, sem se importar com as indiferenças, tão pouco será capaz de amar o mundo com seus cidadãos e classes sociais.
Comentei com eles, que se a vida cobrasse de nós a ajudar o próximo algum dia, na verdade ela sempre cobra, só não percebemos, nós não deveríamos nos importar com credo ou classe social, etnia ou cor, estada ou recinto, ou quaisquer diferença que tal individuo tivesse.
Assim ambos que estavam presentes comigo, terminaram sua refeição com a rapidez de toda manhã e devolveram prato e talher, caminharam calados, e foram embora daquele lugar reflexivos sobre o que havia falado sobre o talher e prato de todo dia.
Você esta sentado num recinto publico, certamente com pessoas de media classe social, na hora da refeição milhares de pratos e talheres são compartilhados todos os dias, você apenas come, devolve o prato e o talher, mas nunca percebera que compartilhara prato e talher todas as manhas com pessoas que você nem conhece ou pouco se importa.
Já parou pra pensar em quantas pessoas já colocaram a boca no talher que você segura?
Não tenha nojo, mas pense, se você não é capaz de compartilhar um talher sem ter nojo do próximo, sem se importar com as indiferenças, tão pouco será capaz de amar o mundo com seus cidadãos e classes sociais.
Comentei com eles, que se a vida cobrasse de nós a ajudar o próximo algum dia, na verdade ela sempre cobra, só não percebemos, nós não deveríamos nos importar com credo ou classe social, etnia ou cor, estada ou recinto, ou quaisquer diferença que tal individuo tivesse.
Assim ambos que estavam presentes comigo, terminaram sua refeição com a rapidez de toda manhã e devolveram prato e talher, caminharam calados, e foram embora daquele lugar reflexivos sobre o que havia falado sobre o talher e prato de todo dia.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Vou gritar sim, senhora!
Vivo numa loucura real, tenho minhas crises e anormalidades de cada dia, tenho meus momentos de esquizôfrenia, em constante movimento e conhecimento percorro o meu mundo interno, interpessoal, um mundo constituido por ideais próprios, sem comparativos aos outros líderes da sociedade, aqueles sujeitos artificiais.
Assim, de modo egoísta eu percorro o meu mundo, com conhecimento dos meus passos, escolhendo viver para conhecer, experimentar, enxarcando-me de conheceres, numa liberdade interna, e vou lhe dizer uma coisa, antes que venha me julgar, isso não me torna uma pessoa menor, pior ou menos amável.
O que me difere das outras pessoas, é que eu internalizo meus objetivos de modo que me agrade tanto internamente como extamente, sem me submeter ao comparativo a todo tempo.
Vivo numa loucura real, tenho minhas crises e anormalidades de cada dia, tenho meus momentos de esquizôfrenia, em constante movimento e conhecimento percorro o meu mundo interno, interpessoal, um mundo constituido por ideais próprios, sem comparativos aos outros líderes da sociedade, aqueles sujeitos artificiais.
Assim, de modo egoísta eu percorro o meu mundo, com conhecimento dos meus passos, escolhendo viver para conhecer, experimentar, enxarcando-me de conheceres, numa liberdade interna, e vou lhe dizer uma coisa, antes que venha me julgar, isso não me torna uma pessoa menor, pior ou menos amável.
O que me difere das outras pessoas, é que eu internalizo meus objetivos de modo que me agrade tanto internamente como extamente, sem me submeter ao comparativo a todo tempo.
domingo, 24 de março de 2013
Negro colorido
Sonho em encontrar negra (o) ruiva (o)
Sonho em encontrar negra (o) de lábios finos
Sonho em encontrar negra (o) de nariz arrebitado
Sonho em encontrar negra (o) de olhos azuis
Sonho em encontrar negra (o) loira (o)
Sonho em encontrar japonês (a) negra (o)
Mas enquanto a cor de pele for mais importante, como poderei encontrar tantas misturas?
É como encontrar uma rosa azul numa imensidão de rosas vermelhas
Tão bela é a rosa vermelha, que não se mistura
Digo sempre, somos um só, de um jeito só, somos um mundo, apesar das diferenças.
Sonho em encontrar negra (o) ruiva (o)
Sonho em encontrar negra (o) de lábios finos
Sonho em encontrar negra (o) de nariz arrebitado
Sonho em encontrar negra (o) de olhos azuis
Sonho em encontrar negra (o) loira (o)
Sonho em encontrar japonês (a) negra (o)
Mas enquanto a cor de pele for mais importante, como poderei encontrar tantas misturas?
É como encontrar uma rosa azul numa imensidão de rosas vermelhas
Tão bela é a rosa vermelha, que não se mistura
Digo sempre, somos um só, de um jeito só, somos um mundo, apesar das diferenças.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Trabalho árduo
Carlos acordava de segunda a sexta todas as manhãs às 06h30min, numa manhã de segunda-feira, como um dia qualquer, um recomeço talvez posso arriscar a dizer, ia pro trabalho, não porque queira, mas porque precisava, isso era o que ele achava.
Agora
a união de dois sonhavam juntos pelo tempo, o amor construía sonhos, e ideais
de vidas, nada mais se importa. Isso era o que Carlos aprenderá por amar
Analua, e dedicar-se a amar a mulher de seus sonhos, o tempo não lhe importava
mais, porque o tempo é homem.
Reflexão: Ao amar nada o temerá, nada o enfraquecera, tudo entrara em equilíbrio, até mesmo o tempo. Não trabalhe por dinheiro, trabalhe pelos seus sonhos.
Carlos acordava de segunda a sexta todas as manhãs às 06h30min, numa manhã de segunda-feira, como um dia qualquer, um recomeço talvez posso arriscar a dizer, ia pro trabalho, não porque queira, mas porque precisava, isso era o que ele achava.
No caminho
das manhãs de rotina de Carlos até o trabalho, os "tolos" transitavam
pra lá e pra cá, tinham os que nunca se ausentavam, os que corriam em direção aos seus trabalhos, os que
corriam para estudar na esperança de um futuro melhor. Aqueles que não tinham muito
compromisso com a vida se via contando os passos na espera do sol que cobrira o
céu para o começo de um novo dia.
Ao
chegar ao trabalho, muito compromisso a todo o momento, clientes oportunistas
de prontidão entravam e saiam com precisam ansiosos por um trabalho bem feito e
que provocasse reação nas pessoas.
O
trabalho é exaustivo do começo do dia até o fim do dia, mas nem por isso
ele deixava de trabalhar porque precisava do dinheiro, Carlos era
otimista. Onde otimistas são aceitáveis, pessimistas inaceitáveis, e
realistas
inadmissíveis.
Quando se apanha uma idade não da mais pra sonhar tão alto quanto se
quer, pois as responsabilidades e os problemas estão no seu dia a dia a todo o
momento. Mas Carlos continuava sonhador mesmo com os problemas e
responsabilidades de cada dia, pois precisa sonhar, era jovem, muito admirado
pelo seu talento e sua simplicidade, embora tivesse sua rotina de cada dia, e
seu trabalho ardo, nunca deixou de buscar pelo o que realmente o valia o
esforço de seu suor.
Analua era o nome da mulher de seus sonhos eróticos e descompromissados,
cabelos negros, pele clara, olhar conducente, lábios carnudos, de origem
portuguesa. Todos os dias no caminho do trabalho ele a encontrava pelo seu
caminho transitando por avenidas movimentadas, mas seus passos largos não
caminhavam com pressa, caminhavam apenas por caminhar, ela ia em direção ao seu
trabalho, a cafeteria dos Walnut.
Essa
mulher era o que realmente lhe valia o dia, mas por falta de tempo nunca se aproximara
de Analua.
A
palavra tempo, só sabia repetir essa palavra, tempo pra tudo, tempo certo,
tempo incerto, haja tempo pra todos os seus argumentos.
Outro dia
mesmo eles se esbarraram, Carlos ia pro trabalho a pé, pois seu carro havia
estragado, e Analua também, com coragem ele deixou de apreciá-la de longe
e foi logo a cumprimentando com um largo sorriso no rosto, a manhã fazia sol,
as mesmas pessoas transitavam por eles, embora não pudesse notar as pessoas que
ali passavam, pois era tão intenso o brilho da linda mulher a sua frente que
ele perderá toda a percepção daquela manhã focando-se apenas nela.
Os dois
pareciam ser objetivos, apesar do comprimento embaraçoso, foram logo tratando
de se encontrarem mais tarde, num jantar ás 20h00min da noite. Ele teve todo o
tempo naquele instante para apreciar todos os seus traços, de boca, silhueta a
pés, a mulher usava sapatos vermelhos.
Engraçado
talvez ele não percebesse, mas gastara um pouco do seu tempo observando a linda
mulher, tempo era uma coisa que ele não tinha em seu dia a dia, mas naquela
manhã ele encontrou tempo para o que realmente valia todas as manhãs de seus
dias.
Ficou feliz
ao chegar ao trabalho, não fez as coisas porque tinha que fazer, dedicou-se
mais, estava feliz, seu dia havia começado bem, o tempo ele já não falara mais,
apenas estava contente em ter um encontro aquela noite, e o tempo passou como
deveria passar, de forma sútil.
A noite
chegou, ele estava contente, os dois se encontraram na Avenida Argentina, na
choperia Londres, estavam avontades um com o outro, beberam chopes e mais
chopes, e a noite parecia curta para os dois, conversaram tanto sobre seus
trabalhos, seus sonhos, seus ideais, que acabaram definindo ser indiferentes um
pro outro, a noite caiu adentro, de gole a gole, palavra a palavra, acabaram se
beijando, pareceu estranho por um estante, mas no final tudo acabou bem, já
era tarde para a mulher, ela pediu que ele a levasse em casa.
Agora
Carlos tinha um "tempo" em suas mãos, que lhe valia uma manhã, uma
noite, um dia, ou quem sabe um pra sempre, mas isso dependia do tempo que ele
se dedicasse a ela. Com a frequência dos encontros, ele foi ficando cada vez
mais feliz, e relaxado de seus problemas, pois a cada encontro lhe valia a
felicidade e o equilíbrio de um dia.
Ele não
percebera, mas na medida em que os encontros se tornavam mais frequentes com a
moça, o seu tempo no trabalho não o importava mais, seus sonhos cresciam cada
vez mais a seu lado, os dias se equilibravam, e no fim, toda noite era
surpresa, seus dias se tornaram produtivos.
Carlos já
estava apaixonado pelos caprichos de Analua, a cada encontro um despertar de
novas ideias, um amor que florescia de forma desenfreada, e aqueles dois não
pareciam mais se importar com seus trabalhos, com seus problemas de cada dia, e
enfim com o tempo. O tempo para os dois era sagrado, nada mais temera aqueles
dois de sonharem, pois faziam isso juntos, como uma união.
"O
amor que lhe é entregue, confiado e aceito, será compartilhado sem esperar pelo
retorno".
Reflexão: Ao amar nada o temerá, nada o enfraquecera, tudo entrara em equilíbrio, até mesmo o tempo. Não trabalhe por dinheiro, trabalhe pelos seus sonhos.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Realidade distorcida
O que é visível aos olhos de alguns, pode ser invisível aos olhos de
outros. A realidade está nos olhos de quem vê e sente de corpo, alma, e
coração.
A elevação se dá ao amor que você tem pela sensação de bem estar,
podendo sozinho em processo neutro, em silêncio externo elevar-se a outro
estado mental, a uma situação desconhecida permanentemente por alguns segundos.
A situação em que se encontra da se á um sigilo psíquico da
sua relação interna com a externa, tornando você em controle interno e em
descontrole externo.
Alguns pontos de energia se concentram em determinados pontos de
seu corpo tanto internos quanto externos, elevando sua meditação de encontro a
seu corpo de alma e coração.
Uma realidade distorcida pelo fato dela ser neutra e
interna, em processo mental. A loucura está presente nos passos de qualquer um,
aquele que é louco por andar, aquele que é louco por falar, aquele que é louco
por pensar. Qualquer um, em qual seja seu estado mental em que se encontra, pode
passar por pequenas loucuras internas, em confronto com o que é certo ou errado.
Um ser humano, com as dificuldades de cada dia, pode
apresentar problemas como a depressão, ou até mesmo a esquizofrenia, quando se
distância da realidade de seu dia a dia, da sociedade, ou de sua família que
lhe conforta.
Aquele homem que já está lançado na loucura da realidade num mundo que conhece e se adapta desde que se entende por gente, não conhece a loucura de ser louco, apenas porque não tem tempo pra reconhecer a loucura em que vive, pois se conforta nos braços da sociedade, e de sua vida rotineira
Sabe-se que cada indivíduo interpreta o real em função dos seus sentidos. Desta forma, o real é o resultado de uma função psicológica e fisiológica.
Aquele homem que já está lançado na loucura da realidade num mundo que conhece e se adapta desde que se entende por gente, não conhece a loucura de ser louco, apenas porque não tem tempo pra reconhecer a loucura em que vive, pois se conforta nos braços da sociedade, e de sua vida rotineira
Sabe-se que cada indivíduo interpreta o real em função dos seus sentidos. Desta forma, o real é o resultado de uma função psicológica e fisiológica.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Enrola-te a mim
Enrolada com o livro misterioso
Osso do ofício estas entre linhas
O fio da linda telefônica que não se desliga fácil
Enrolada eu
Não me desfaço
Faço rabiscos do outro lado da linha
Digo o que eu quero
Quando bem entendo
Não me limito a te dizer coisas penso
Tão quente que pressente meus pensamentos
Corajosa por gritar insanidades
Sem pensar na reação de um segundo par de olhos.
Por um minuto nos encontramos
Por outro instante nos desencontramos.
Entramos na estante das lembranças.
Enrolada com o livro misterioso
Osso do ofício estas entre linhas
O fio da linda telefônica que não se desliga fácil
Enrolada eu
Não me desfaço
Faço rabiscos do outro lado da linha
Digo o que eu quero
Quando bem entendo
Não me limito a te dizer coisas penso
Tão quente que pressente meus pensamentos
Corajosa por gritar insanidades
Sem pensar na reação de um segundo par de olhos.
Por um minuto nos encontramos
Por outro instante nos desencontramos.
Entramos na estante das lembranças.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Sombra Obscura
Outra noite, outro encontro. Sai ás pressas fui de encontro aos eucaliptos, onde sinto paz entre árvores iguais que fazem de seu tronco o seu batuque, que fecham a mata em completa escuridão, abriga animais em seus galhos e suas raízes. Sinto-me obrigada a sair da minha toca e ir de encontro á natureza só para ouvir o som do silêncio das árvores, e o que elas têm a me dizer.
Encontro-me longe da civilização por uma noite, sinto que devia fazer isso mais vezes, afinal o que tenho a perder debaixo de uma sombra de árvore, uma sombra obscura que habita as milhas de um pasto denso, no começo pode parecer estranho, você não se acostuma é escuro demais para um simples ser humano, é tão longe de tudo, e o silêncio que ali presente na escuridão preenche seu medo, te faz suar frio como se a qualquer momento alguém te pegasse por trás, ou pelos pés ou por debaixo da saia.
Por que eu teria medo num lugar assim tão sozinho, tão vazio, tão sem vida, afinal o que pode me fazer mal ali, não parece me representar nenhum perigo. Mas é que na verdade eu estou tão acostumada com o som e com a luz que preenchem meu dia de começo a fim, que me amedronto em lugares assim escuros e vazios, convivo com som e luz o tempo todo, pessoas por todo canto, são esses sons, luzes e vidas que amenizam a minha solidão.
Nesse momento não existe ninguém para me lembrar-me de minhas dores, sinto-me obrigada a cair nos braços da loucura das sombras das árvores, não tenho medo de caminhar, a cada passo que dou é uma descoberta, ás vezes um desprendimento de dores, coleciono gravetos de primavera em meus bolsos fundos. Na natureza a loucura está presente, as árvores pressentem o meu medo. Sinceramente eu não espero que a natureza me ouça, me entenda, sei que ela pode se assustar, na natureza tudo está presente, se eu gritar minhas dores tente me compreender, seu gritar de felicidade tente me compreender também, mas enfim me ajude a gritar, vamos nós duas juntas, grite comigo, viva comigo suas dores, suas mágoas, suas alegrias, aqui ninguém canta, só se encanta, como um bom poeta.
Talvez por mais que eu corra neste pasto escuro sozinha, eu nunca saiba entender como sentir o amor, por mais difícil que seja entender, compreenda que amor é pra ser entregue.
Alguma vez
alguém me disse que a morte se veste de vermelho, mais eu prefiro dizer que a
morte é colorida, a morte é um complemento de cores. "Quando alguém morre se
torna um pedaço do céu", é assim que os religiosos me contam desde que eu era
pequena, estive pensando nas vidas que já estiverem presentes comigo e que
hoje perecem em minha vida, quando se caminha sozinha por longos densos pastos
escuros, tudo que é vazio se torna um eco em seus pensamentos, até mesmo a dor
da perda.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Ponte Mágica
Alguma vez você já se imaginou invisível
Alguma vez você já se imaginou invisível
Um real invisível transitando pelos tolos
Numa avenida movimentada
Onde há pessoas transitando pra lá e pra cá
Passo a passo num real visível
Tornando-me
invisível seria capaz de criar o meu Mundo diante dos tolos
Seria algo incomum,
OBSENO
Talvez eu me
comparasse a um inseto negro
Que não faz muita
diferença em dias cinzas
Somados a dias
pesados.
Criaria então a
minha ponte mágica
A minha mobilidade
invisível seria um vendaval que cortaria ventos e mares
Num Mundo com
rostos e cores me esperando lá fora
Que vivem
simultaneamente se entrelaçando uns com os outros
Criando novas
cores, novas caras e novos sentimentos.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Nuvem paisagista
Passa o dia, passa noite
Olho pro céus
Vejo nuvens que me
roubam Lua, Sol e Estrelas
Oh nuvem
estrondosa e indelicada
Traz-me sombra
Passagens de tempo
Chuvas
E também paisagens
Paisagem é complemento
Nuvem é um ativo
complemento para uma paisagem
Olho pros céus
faço minhas preces
Pergunto-me, se
nuvens fazem paisagens, será que Deus passa o dia desenhando?
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Mundo doente
Vivemos num mundo que sente dor, que respira e reflete a perda, vivemos em constantes mudanças. Em constante mobilidade percorremos nosso mundo em processo de conhece-ló e conhecer nós mesmo, procurando por nossos limites. Vivemos culpando uns aos outros pelos nossos tropeços, os quais cometemos a cada passo que damos, a mobilidade de cada passo que tem a cometer se dá às coisas boas e ruins, mas isso depende de como você encara a vida.
Você pode perceber que uns nascem pra viver, outros pra sobreviver, e outros pra existir.
A ideia é ter dinheiro, o papel é importante, segundo seus pais, a escola, e o mundo, com a educação que você recebe desde de que você tem vontade e raciocínio próprio, que você muitas vezes se limita a ir atrás do que quer realmente, do que te da felicidade, então começa o individualismo, a vontade de crescer, muitas vezes também impondo a si mesmo um ideal de vida artificial sem retornos. O preconceito e a vontade de crescer vão te afastando das pessoas, das suas vontades, e do seu raciocínio próprio, prosseguindo a perda que gera dor e sofrimento.
"A máquina frenética" se chama ser humano, e ela vai à busca do "papel mágico", o dinheiro, se limitando viver.
Busca consciente é aquela que busca pela
inteligência espiritual, podemos fazer um comparativo, como a borboleta e sua
metamorfose ambulante que sai de seu casulo procurando a morte, sim porque por
si só se encaminha a morte, a cada vôo um despertar de suas cores vibrando ao
mundo, esse é seu maior suicídio que tem a cometer, mas ela não se rege, que
aos olhos de alguns seja insignificante vida, ou uma i-munda, más poderá ser
também um prato feito cheio de vida para seus predadores. Ninguém tem o direito de chamar ninguém de i-mundo, pois todos nós somos um
Mundo, um só, de um jeito só.
A ideia é buscar por um ideal de vida inteligente,
mas uma inteligência espiritual, que te faça viver bem, mesmo com a busca
frenética por conforto e dinheiro.
A vida é um ciclo de contornos sem retornos, ou
você vive hoje ou não vive.
domingo, 13 de janeiro de 2013
Enamorando o céu
Minha namorada é o Sol
Faço minha amante a Lua
Enamoro-as de modo que me enchem de energia
Alegro-me assim nesse contemplar
Estrela Walnut que estais nos céus
Olhai por mim
Três Marias
Tenho esperança de que me ouçam enquanto sussurro
Fazendo minhas preces egoístas que só eu sei.
O meu coração vai de encontro a vocês nessas passagens de tempo
A cada dia uma roda gigante que gira e gira como um ciclo
Vou encontrando emoções na minha alma e razão na minha cabeça
Eu
espero pela minha namorada, pela minha amante, e pelo emprevisto, as estrelas.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Mobilidade invisível
Querer não é poder não é verdade, desejos a parte, não é complicado é só imaginar. Estive pensando em viver até os trinta anos, mas as vezes parece difícil, não sei ao certo, mas não tenho muitas expectativas daí pra frente, trinta parece ser ideal pra mim, trinta anos é o suficiente, três décadas, três opções.
Eu fui até a praça onde costumo ir pra observar o movimento, um velho de barba amarela um desses viajantes, como se diz, bom acho que era um hippie, ele tinha uma espécie de tapessaria bordada com um monte de penduricalhos, artesanatos feitos a mão, sentou-se do meu lado me olhando, como quem quer conversar.
__O que está observando menina? Eu fiquei pensativa, pensando se respondia a pergunta, mas era só um velho, não havia mal algum em responde-ló.
__O movimento das pessoas, olha como essa praça está movimentada. Ele ficou me olhando desconfiado.
__Tem certeza que é isso mesmo que está observando? Fiquei uns estantes olhando ele intrigada com aquela segunda pergunta, acho que deveria deixar esse velho de lado, é só um estranho que não tem ninguém pra conversar e veio falar comigo porque está sozinho, mas acabei encarando ele e disse.
__Eu quisesse ser invisível. Intrigado ele pergunta.
__Mas por que a menina quer ser invisível?
Eu fiquei pensando na resposta que eu daria a ele, mas primeiro eu teria que me perguntar porque uma menina como eu desejaria ser invisível. Talvez porque isso me tornaria uma mobilidade invisível em uma sociedade em constante movimento, mas eu queria mesmo era ser transparente aos olhos dos tolos que se movem a procura de um ideal de vida perfeito. Isso não é demais, essa ideia de buscar por um ideal de vida perfeito. Até então viver até os trintas anos parecia uma boa ideia, resolve contar ao velho que desejaria viver até os trinta anos. Me olhou nos olhos, fez cara de espanto, deu uma risada leve, e tornou a me perguntar.
__Por que a menina quer viver até os trinta anos? Eu já sabia da resposta, eu já havia me perguntado isso antes.
__Porque trinta é uma idade perfeita, três décadas, três opções.
__Mas o que é que isso tem a ver com ser invisível e ter trinta anos?
__Bom, você não entendeu, é que esses são meus dois desejos, viver até os trinta anos e daí em diante ser invisível. O velho soltou uma risada, dessa vez não foi leve, riu como quem ri de uma boa piada.
__Mas menina, esse é seu desejo é um tanto egoísta você não acha? Achar, ou não achar, tanto faz, estava certa de que esse era o meu maior desejo naquele momento. Imagina só, eu invisível transitando pelos tolos numa avenida movimentada. Não, na verdade seria mais interessante se minha invisibilidade me tornasse capaz de transitar pelo mundo, com os automóveis em movimento, pessoas por toda parte. Por um momento achei que fosse me perder em minha imaginação, tolice minha imaginar isso, então eu disse ao velho o seguinte. __Viver até os trinta anos e ser como os outros, daí em diante ser invisível e transitar pelas pessoas sem que percebessem minha decadência e minha maturidade. O velho indagado com aquela ideia maluca, me mostrou um livro que carregava consigo.
__Olha menina, esse livro é de muitas páginas mas tem grandes ensinamentos você vai gostar, é de um autor muito conhecido Paulo Coelho, tenho aqui comigo um CD que se chama Enigma, você pode escutar enquanto lê. Eu pensei em não aceitar, mas acabei pegando em suas mãos.
__Obrigada senhor, eu precisava mesmo de algo diferente pra sair da rotina. Eu disse rotina, sim, então eu estive pensando esse ano eu quis tanto sair da rotina, que me mudei de casa, escola, amigos, cabelo, e até de conceito sobre as pessoas, mas isso tudo ainda não foi o bastante, me sinto um milho no pacote de feijão, e quero novamente fazer tudo de novo na esperança de mudar alguma coisa em minha vida, ou melhor me mudar por dentro, porque por fora só o tempo pode me mudar.
A idade não muda nada em relação as pessoas, o que muda são as mentes. Idade não faz diferença desde que mente bata com mente. Eu ouvi isso uma vez de um mendigo, John Lennon é o nome dele, quis me lembrar dessa frase pra pensar sobre esse meu desejo egoísta de querer viver até os trinta anos de idade, sobre não querer envelhecer com medo da minha vaidade se perder, sobre ter que levar a velhice adiante.
Ele ficou me olhando por uns instantes e começou a fazer um color de três pedras, fez o colar com tanta precisão usando um cordão de linho e três pedras diferentes, uma verde, uma azul, e outra vermelha, e foi entregando em minhas mãos.
__Toma, essas três pedras representam três décadas, e três opções. Você me disse que tem dois desejos,
no final da sua última década encontra o sentido da última pedra, a qual a fará ter o terceiro desejo.
Lembrei que as horas se passavam e de que eu tinha um compromisso pra mais tarde, agradece o velho mais uma vez, sai as pressas com o colar de três pedras carregando-o em minhas mãos em direção a minha casa. Fiquei pensando sobre a terceira pedra, a terceira década, e a terceira opção, e o que seria meu último desejo, não vi sentido algum nisso, grande besteira essas pedras que o velho me deu, não há mais sentido em minha vida que poça me fazer mudar de ideia, mas o que afinal poça vir a ser meu terceiro desejo. Eu peguei o livro para ler, tinha mesmo muitas páginas, o título era Alquimista, até então nunca tinha ouvido essa palavra nem se sequer sabia o que significava, coloquei o CD para ouvir. Fiquei um certo tempo lendo e ouvindo música, mas eu estava tão ansiosa pro compromisso que eu tinha mais tarde que não entendia muito bem o que o livro de Paulo Coelho e as músicas do Enigma queriam me dizer.
Eu tinha um encontro com o Jhon ás 20:00, fui tomar um banho, coloquei meu melhor vestido, um bom perfume, penteei meus cabelos. Pra ser sincera isso eram coisas que eu não fazia com tanta frequência, porque não via sentido em me arrumar se não tivesse alguém pra me olhar, tanto que isso me fazia mal, pesava minha auto-estima, mas é que eu não via um motivo maior pra mudar de opinião.
Cheguei na praça ás 20:00 como combinado, afinal era um encontro e eu não podia me atrasar, Jhon me esperava no banco da praça debaixo de uma árvore perto do bar de castello, estava todo ansioso, quando me viu, me beijou no rosto me deu um aperto de mãos em seguida um abraço, disse que eu estava linda, agradece e sorri, pois não é todo dia que se recebe um elogio, sentei ao seu lado.
__Confesso que estava ansiosa em ver você, pensei nesse encontro a semana todo, olha oque estou dizendo, logo eu toda orgulhosa. Sorri.
Sim eu era mesmo muito orgulhosa a ponto de dizer que estava com saudade, mas ele me conhece, sou sincera e logo digo a verdade. Ficou me olhando, como isso me assusta, com um silêncio enigmático, olhar sínico, como quem sempre sabe da verdade e está por cima.
__Lelia eu também estava com saudade, não tem porque desse orgulho, o orgulho só nos afasta.
__Eu sei, por isso não estou me limitando mais a dizer o que penso, posso te contar uma coisa?
Ele ficou em silêncio, mas fez que sim com a cabeça.
__Hoje eu estava aqui na praça sozinha e veio um velho falar comigo, me deu de presente um livro, um CD e um colar de três pedras, sinceramente eu não vi muito sentido nisso, mas mesmo assim aceitei, acha que fiz certo?
Sabe Lelia, acho que essa pergunta você tem que fazer a si mesma, a gente nunca sabe ao certo oque queremos, só sabemos como queremos nos sentir, se pegou o livro, o CD e o colar deve apenas agradecer e encontrar sozinha o sentido disso.
__Obrigada John. Eu apenas agradeci a ele, pois era uma coisa que eu tinha que fazer mais vezes, ouvir e agradecer oque pessoas tem a me dizer.
A noite foi longa naquele dia, eu e John ficamos acordados até o nascer do sol encobertos com uma coberta de lã, na varanda da casa de seu tio Margete. Jhon é um garoto adorável e muito carinhoso com seu instinto protetor, me abraçou bem forte de um jeito que está sempre tentando cuidar de mim, já passou pela minha cabeça ficar eternamente com um homem só, cuidando de nossos filhos, preparando o jantar, esperando ele voltar do trabalho, até que todos na casa durmam para amanhecer na manhã seguinte...
Eu vou ler o livro, ouvir o CD, me apaixonar pelo velho, me tonar uma grande mulher a seu lado, perder o velho hippie, encontrar Jhon outra vez, ter um filho, e depois perder o jhon e cuidar de nosso filho sozinha sem medo de envelhecer...
Querer não é poder não é verdade, desejos a parte, não é complicado é só imaginar. Estive pensando em viver até os trinta anos, mas as vezes parece difícil, não sei ao certo, mas não tenho muitas expectativas daí pra frente, trinta parece ser ideal pra mim, trinta anos é o suficiente, três décadas, três opções.
Eu fui até a praça onde costumo ir pra observar o movimento, um velho de barba amarela um desses viajantes, como se diz, bom acho que era um hippie, ele tinha uma espécie de tapessaria bordada com um monte de penduricalhos, artesanatos feitos a mão, sentou-se do meu lado me olhando, como quem quer conversar.
__O que está observando menina? Eu fiquei pensativa, pensando se respondia a pergunta, mas era só um velho, não havia mal algum em responde-ló.
__O movimento das pessoas, olha como essa praça está movimentada. Ele ficou me olhando desconfiado.
__Tem certeza que é isso mesmo que está observando? Fiquei uns estantes olhando ele intrigada com aquela segunda pergunta, acho que deveria deixar esse velho de lado, é só um estranho que não tem ninguém pra conversar e veio falar comigo porque está sozinho, mas acabei encarando ele e disse.
__Eu quisesse ser invisível. Intrigado ele pergunta.
__Mas por que a menina quer ser invisível?
Eu fiquei pensando na resposta que eu daria a ele, mas primeiro eu teria que me perguntar porque uma menina como eu desejaria ser invisível. Talvez porque isso me tornaria uma mobilidade invisível em uma sociedade em constante movimento, mas eu queria mesmo era ser transparente aos olhos dos tolos que se movem a procura de um ideal de vida perfeito. Isso não é demais, essa ideia de buscar por um ideal de vida perfeito. Até então viver até os trintas anos parecia uma boa ideia, resolve contar ao velho que desejaria viver até os trinta anos. Me olhou nos olhos, fez cara de espanto, deu uma risada leve, e tornou a me perguntar.
__Por que a menina quer viver até os trinta anos? Eu já sabia da resposta, eu já havia me perguntado isso antes.
__Porque trinta é uma idade perfeita, três décadas, três opções.
__Mas o que é que isso tem a ver com ser invisível e ter trinta anos?
__Bom, você não entendeu, é que esses são meus dois desejos, viver até os trinta anos e daí em diante ser invisível. O velho soltou uma risada, dessa vez não foi leve, riu como quem ri de uma boa piada.
__Mas menina, esse é seu desejo é um tanto egoísta você não acha? Achar, ou não achar, tanto faz, estava certa de que esse era o meu maior desejo naquele momento. Imagina só, eu invisível transitando pelos tolos numa avenida movimentada. Não, na verdade seria mais interessante se minha invisibilidade me tornasse capaz de transitar pelo mundo, com os automóveis em movimento, pessoas por toda parte. Por um momento achei que fosse me perder em minha imaginação, tolice minha imaginar isso, então eu disse ao velho o seguinte. __Viver até os trinta anos e ser como os outros, daí em diante ser invisível e transitar pelas pessoas sem que percebessem minha decadência e minha maturidade. O velho indagado com aquela ideia maluca, me mostrou um livro que carregava consigo.
__Olha menina, esse livro é de muitas páginas mas tem grandes ensinamentos você vai gostar, é de um autor muito conhecido Paulo Coelho, tenho aqui comigo um CD que se chama Enigma, você pode escutar enquanto lê. Eu pensei em não aceitar, mas acabei pegando em suas mãos.
__Obrigada senhor, eu precisava mesmo de algo diferente pra sair da rotina. Eu disse rotina, sim, então eu estive pensando esse ano eu quis tanto sair da rotina, que me mudei de casa, escola, amigos, cabelo, e até de conceito sobre as pessoas, mas isso tudo ainda não foi o bastante, me sinto um milho no pacote de feijão, e quero novamente fazer tudo de novo na esperança de mudar alguma coisa em minha vida, ou melhor me mudar por dentro, porque por fora só o tempo pode me mudar.
A idade não muda nada em relação as pessoas, o que muda são as mentes. Idade não faz diferença desde que mente bata com mente. Eu ouvi isso uma vez de um mendigo, John Lennon é o nome dele, quis me lembrar dessa frase pra pensar sobre esse meu desejo egoísta de querer viver até os trinta anos de idade, sobre não querer envelhecer com medo da minha vaidade se perder, sobre ter que levar a velhice adiante.
Ele ficou me olhando por uns instantes e começou a fazer um color de três pedras, fez o colar com tanta precisão usando um cordão de linho e três pedras diferentes, uma verde, uma azul, e outra vermelha, e foi entregando em minhas mãos.
__Toma, essas três pedras representam três décadas, e três opções. Você me disse que tem dois desejos,
no final da sua última década encontra o sentido da última pedra, a qual a fará ter o terceiro desejo.
Lembrei que as horas se passavam e de que eu tinha um compromisso pra mais tarde, agradece o velho mais uma vez, sai as pressas com o colar de três pedras carregando-o em minhas mãos em direção a minha casa. Fiquei pensando sobre a terceira pedra, a terceira década, e a terceira opção, e o que seria meu último desejo, não vi sentido algum nisso, grande besteira essas pedras que o velho me deu, não há mais sentido em minha vida que poça me fazer mudar de ideia, mas o que afinal poça vir a ser meu terceiro desejo. Eu peguei o livro para ler, tinha mesmo muitas páginas, o título era Alquimista, até então nunca tinha ouvido essa palavra nem se sequer sabia o que significava, coloquei o CD para ouvir. Fiquei um certo tempo lendo e ouvindo música, mas eu estava tão ansiosa pro compromisso que eu tinha mais tarde que não entendia muito bem o que o livro de Paulo Coelho e as músicas do Enigma queriam me dizer.
Eu tinha um encontro com o Jhon ás 20:00, fui tomar um banho, coloquei meu melhor vestido, um bom perfume, penteei meus cabelos. Pra ser sincera isso eram coisas que eu não fazia com tanta frequência, porque não via sentido em me arrumar se não tivesse alguém pra me olhar, tanto que isso me fazia mal, pesava minha auto-estima, mas é que eu não via um motivo maior pra mudar de opinião.
Cheguei na praça ás 20:00 como combinado, afinal era um encontro e eu não podia me atrasar, Jhon me esperava no banco da praça debaixo de uma árvore perto do bar de castello, estava todo ansioso, quando me viu, me beijou no rosto me deu um aperto de mãos em seguida um abraço, disse que eu estava linda, agradece e sorri, pois não é todo dia que se recebe um elogio, sentei ao seu lado.
__Confesso que estava ansiosa em ver você, pensei nesse encontro a semana todo, olha oque estou dizendo, logo eu toda orgulhosa. Sorri.
Sim eu era mesmo muito orgulhosa a ponto de dizer que estava com saudade, mas ele me conhece, sou sincera e logo digo a verdade. Ficou me olhando, como isso me assusta, com um silêncio enigmático, olhar sínico, como quem sempre sabe da verdade e está por cima.
__Lelia eu também estava com saudade, não tem porque desse orgulho, o orgulho só nos afasta.
__Eu sei, por isso não estou me limitando mais a dizer o que penso, posso te contar uma coisa?
Ele ficou em silêncio, mas fez que sim com a cabeça.
__Hoje eu estava aqui na praça sozinha e veio um velho falar comigo, me deu de presente um livro, um CD e um colar de três pedras, sinceramente eu não vi muito sentido nisso, mas mesmo assim aceitei, acha que fiz certo?
Sabe Lelia, acho que essa pergunta você tem que fazer a si mesma, a gente nunca sabe ao certo oque queremos, só sabemos como queremos nos sentir, se pegou o livro, o CD e o colar deve apenas agradecer e encontrar sozinha o sentido disso.
__Obrigada John. Eu apenas agradeci a ele, pois era uma coisa que eu tinha que fazer mais vezes, ouvir e agradecer oque pessoas tem a me dizer.
A noite foi longa naquele dia, eu e John ficamos acordados até o nascer do sol encobertos com uma coberta de lã, na varanda da casa de seu tio Margete. Jhon é um garoto adorável e muito carinhoso com seu instinto protetor, me abraçou bem forte de um jeito que está sempre tentando cuidar de mim, já passou pela minha cabeça ficar eternamente com um homem só, cuidando de nossos filhos, preparando o jantar, esperando ele voltar do trabalho, até que todos na casa durmam para amanhecer na manhã seguinte...
Eu vou ler o livro, ouvir o CD, me apaixonar pelo velho, me tonar uma grande mulher a seu lado, perder o velho hippie, encontrar Jhon outra vez, ter um filho, e depois perder o jhon e cuidar de nosso filho sozinha sem medo de envelhecer...
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Voa
vento
Céus me transforme
num pássaro
Me leve de
montanha a deserto
O que tenho a
perder debaixo de sol escaldante de um deserto
Comparado a sombra
de uma montanha.
Eu tenho inveja do
vento
Que viaja tão
longe sentindo os prazeres da vida
Que vai de
encontro a seu destino incerto
Que vai e volta
quando bem entende
Vento meu amigo e
meu inimigo
Me trás e me leva
vontades
Quando bem entende
Não tem
sentimentos nem responsabilidade
Queria me
transformar num pássaro para lhe acompanhar
Vento que não tem
sentimento nem responsabilidade
Me transforme em
sua amante
Um pássaro amante
Se te falta
sentimento
Não se preocupe
Eu poço preencher
esse seu vazio não tão vazio
Em um livro de
estórias sem fim a imaginação.
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