terça-feira, 4 de dezembro de 2012

                  Espelho, espelho meu



  Esse espelho que me acompanha desde a infãncia, trazendo meu conhecer, meu intímo, minha identidade, meu ato de ser. Fotografa leves momentos de reflexão, meus atos de reconhecimento, as minhas relatividades com o meu meio de viver. Me descrevendo talvés em enigmas. Me leva a pensar, quer melhor amigo que um espelho, que te dá a capacidade de protestar a si mesmo, encontrando a resposta do seu eu em um silêncio protestante frente a frente. O processo de identidade cabe ao reconhecimento do seu eu, diante a sociedade, relacionando ao seu meio de convivio, e as suas dificuldades, num processo de intendimento do ato de ser socialmente, assim sabendo o que quer, definindo ser alguém.
  Mas interligo isso, prosseguindo o compreendimento de tais sujeições a sociedade, que nos sujeita a compreensão sendo um ato contraditório, exigindo que mudemos, sem mudar.
  Frente de um espelho, exigindo de si mesmo, em protesto. Ato de protestar. Proseguindo: se relacionar.
  Confeço que me relaciono aos outros, ambos sexos, para me relacionar, frente a um espelho, onde me conforto, asseguro-me, desde que eu me identifique um ser relativo aos outros. Penso nas relatividades de ambos interligando a mim, em processo de reconhecimento. Me identifico, me descrevo, me assusto, me aceito, no ato de ser alguém.
  O espelho é um grande amigo, te conhece desde a infãncia, em processo de liberdade de conhecer a si próprio no ato de protestar relatividades do seu meio.

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