Quando vi John Lennon
Numa mistura de ritmos, sons, palavras, batuquis e poesias, vem se vai pessoas por toda parte por essas ruas frias e calorosas, por caminhos estranhos eu andava. Na primeira parte da viagem eu estava olhando para toda a vida, havia plantas e pássaros e pedras e coisas, não havia areia e montes, e anéis a primeira, a unica coisa que eu encontrei foi uma mosca com um zumbido, e o céu sem nuvens, o calor estava quente e o chão estava seco, mas o ar estava cheio de som. Eu atravessei o deserto num cavalo sem nome, eu roubei tomates cereja e os devorei com veracidades, eu estava com fome, depois de dois dias no sol do deserto minha pele começou a ficar vermelha, depois de três dias no divertido deserto eu estava olhando para um leito de rio, e a história que me contaram sobre um rio que corria fez-me triste pensar que estava morto, depois de nove dias eu deixei o cavalo correr livre porque o deserto tinha virado para o mar. O oceano é um deserto com a sua vida subterrânea e um disfarce perfeito acima sob as cidades, há um coração feito de chão mas os humanos não dão amor. A chuva caia, eu corri tentando fugir dela, ao mesmo tempo era bom estar debaixo da chuva, no deserto você pode se lembrar do seu nome porque lá não há ninguém para dar-lhe nenhuma dor. Cheiros já não sei se eram bons, meus pés já estavam sujos, cheguei a acordar em uma casa, eu dormi sob uma cama nua, eu corri com roupas de festa, vi sorriso em meu rosto, eu entrei numa casa velha, vi nomes de padres com assinaturas a sangue fresco nas paredes dos quartos da casa, vi pessoas mortas por toda parte, pensei que encontraria meu irmão morto. Andei por estradas de chão, vi o amor de dois cavalos, selvageria na mata, não há nada que poça cançar a dois. No portão da casa do meu vizinho vi John Lennon depois de cheirar carreras de pó e respirar tiner na sua garrafa de guaraná tirar as calças pra primeira fêmea que visse, a vaca do outro lado cerca respirava tiner ficando muito louca, enquanto John á si despir arrebentando seu sinto de cawboy. Não sei o que me excitava mais, a vaca louca, John Lennon olhando a vaca alucinada oferencendo-lhe seu sexo, ou os meus proprios olhos olhando aquilo. Elis Regina cantava pra mim Samba Da Benção em Francês, ela dizia, Il est noir avec passion. Do outro lado da rua Raul Seixas e Paulo Coelho compunham músicas. Enquando eu lia a letra de Jeremias o condenado, na carta estava escrito o seguinte...
Se eu pudesse eu matava mil,
Jeremias era o nome do sujeito
A carne toda eu levaria para a África
Lá a fome eu mataria
Milhares de crianças eu deixaria felizes
Dentes brilhante eu veria em crianças tão pobres e humildes
HEEEY, up, up...
Nem tão lúcido eu veria isso, pois,
Humano inútil com sua carne podre e fedida
Não faria a gentileza
Nem mesmo alma limpa esconderia carne repleta de
pecados...HEY, HEY, HEY.
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