Ambiente lunar
Ao apreciarmos a lua podemos perceber que o que muda a lua é o ambiente.
Engraçado eu contar sobre isso, acho que estou procurando a resposta para a
pergunta que a minha amiga, me fez há alguns anos atrás, a qual um amigo me fez
a mesma pergunta recentemente. Pensei para responder a essa pergunta simples e
tão duvidosa, é certo que a lua pode ser vista por vários outros pares de
olhos, etnias, espécies e mares, mas de certo ela nunca vai ser vista
diferente, maior ou pequena, às vezes ela estará acompanhada de milhares de estrelas
ou quase nenhuma estrela, algumas nuvens a mais, alguns prédios, sem falar nos
vários lugares que a vão acompanhar, e os pássaros, os aviões navegando a céu
aberto, e a natureza em encontro com a Lua.
Talvez seja mesmo difícil responder a essa pergunta, ou talvez
seja simples, "será que todo mundo vê a lua como eu vejo?"
Bom depende, não só do que a acompanha, mas também do ambiente,
da emoção e do sentimento em que você relaciona a ela ali presente. Mas de
qualquer forma saiba a lua nunca vai ser vista do mesmo jeito que você a vê ao olhar de outros, e
também nunca vai ser maior de que seu dedo polegar, de qualquer lugar onde
esteja.
A minha resposta a essa pergunta, “se todos nós vemos a lua do
mesmo jeito”, é não, realmente cabe a pessoa que a aprecia relacionar sua história
de vida, sua etnia, seus sentimentos, suas emoções no ambiente ali presente.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Querido Papai Noel
Venho de um lugar bem deslocado, moro num povoado distante e estranho. Aqui as pessoas são simpáticas vivem cumprimentando umas as outras, sabe eu acho isso tudo, um grande cinismo vindo da parte delas, mas tudo bem, até então eu morava na cidade grande, onde as pessoas não se comprimentavam com freqüência, por isso acho isso tudo um grande cinismo, não me cabe simplesmente compreender.
Eu me lembro das cartas que eu escrevia pro senhor na infância, quase sempre nunca foram correspondidas, quando eu te pedia uma boneca Barbie, a manhã seguinte me aparecia com uma Barbie paraguaia, sim ela era do Paraguai, "roupinha de cabaré", braços soltos, cabeça rolando, só o que me restava era brincar de futebol com a cabeça das bonecas que você me mandava, nunca duravam. Sem falar nos ursinhos que me lembravam monstros, de tão feiosos.
Engraçado a vida, eu me lembro de ter dito que queria viver até os 30 anos, e olha só onde eu estou 10 anos se passaram, eu tive meus momentos felizes, mas hoje vivo amargurada no natal, esperando que um bom velhinho vestido de vermelho, repito vermelho é uma cor muito atraente, com barba branca e macia, venha me trazer um presente que me dê felicidade, um sorriso sincero, e uma boa gargalhada. E é claro, eu vou deixar a janela aberta, te aguardo ansiosamente, e eu espero que os nóias, as prostitutas, e os "velhinhos de bengala", não o intimidem. Abraço.
Hoje eu tenho 40 anos e uns quebrados à parte, que não valem contar. Quando eu era pequena entorno de uns 6, 7 anos eu não acreditava no senhor velhinho de roupa vermelha que vinha de longe trazer presentes as crianças.
Eu não tenho chaminé ou algo parecido, tenho janela aberta e isso não sei se basta, queria te pedir um presente, porque hoje faço prece aos céus quando estou em apuros, queria algo que me desse alegria, que já não encontro faz tempo, então senhor velhinho eu não sei ao certo o que eu quero, só sei como quero me sentir, mas será que é demais pedir ao senhor um presente que trouxesse felicidade, um sorriso sincero.
Eu me lembro das cartas que eu escrevia pro senhor na infância, quase sempre nunca foram correspondidas, quando eu te pedia uma boneca Barbie, a manhã seguinte me aparecia com uma Barbie paraguaia, sim ela era do Paraguai, "roupinha de cabaré", braços soltos, cabeça rolando, só o que me restava era brincar de futebol com a cabeça das bonecas que você me mandava, nunca duravam. Sem falar nos ursinhos que me lembravam monstros, de tão feiosos.
Peço encarecidamente que me traga esse ano Papai Noel, algo que me vala um sorriso sincero e que me dê totalidade de certeza da felicidade. É um gesto simples, sei que é difícil pro senhor, que viaja de longe no seu trenó cheio de bagagens, com suas renas travessas e desobedientes talvez, mas aqui no meu povoado é simples, moro dê frente à torre mais alta, rua com calçamento de segunda, vizinhos esquisitos, sabe no caminho você pode encontrar uns noias, e algumas prostitutas, "velhinhos e suas bengalas", mas não se intimide.
Não me cabe te pedir um presente caro, como um carro, porque as prostitutas e os viciados podem me roubar, e também tem os velhos dos muros que podem me invejar, eu também não quero uma bolsa Lois Vuitton nem um par de sapatos, nem aquele vestido vermelho, eu adoro essa cor, vermelho é uma cor muito atraente, mas enfim eu não vou te pedir nem um bem-material, como disse desde o inicio eu quero algo que me dê felicidade, não precisa vir numa caixa grande e com um laço enorme, eu quero algo simples para esse natal. Não sei se poço te pedir isso, afinal eu sou uma solteirona de 40 anos, tenho uma vida boa e agradável, poço viver muito bem com o que eu tenho até o fim da minha vida.
Engraçado a vida, eu me lembro de ter dito que queria viver até os 30 anos, e olha só onde eu estou 10 anos se passaram, eu tive meus momentos felizes, mas hoje vivo amargurada no natal, esperando que um bom velhinho vestido de vermelho, repito vermelho é uma cor muito atraente, com barba branca e macia, venha me trazer um presente que me dê felicidade, um sorriso sincero, e uma boa gargalhada. E é claro, eu vou deixar a janela aberta, te aguardo ansiosamente, e eu espero que os nóias, as prostitutas, e os "velhinhos de bengala", não o intimidem. Abraço.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
"Um passo somado a um pássaro"
Que passas, pássaro, passeando por aqui?
Vim de longe te ver
Tão longe subo o cerrado a procura de um encontro
Pequenos meus passos
Ou devo dizer, pequeno meu voo.
Quero te contar um segredo
Aqui nesse recando sossegado não tem vez
Quem passas de passagem deve ficar
Logo aviso antes que saia de fininho a passos passeando
Não te peço compromisso
Mas não se faça de bobo
Te conheço
Te reconheço
Tem interesses por aqui
Aqui no meu recando quem passa não tem vez
Ou passa pra ficar
Ou passa pra passear
Passe pássaro, com passos de quem vai ficar
Água sagrada
Quem bebe água deste recando
Daqui não mais vai partir
Logo, aviso.
Que passas, pássaro, passeando por aqui?
Vim de longe te ver
Tão longe subo o cerrado a procura de um encontro
Pequenos meus passos
Ou devo dizer, pequeno meu voo.
Quero te contar um segredo
Aqui nesse recando sossegado não tem vez
Quem passas de passagem deve ficar
Logo aviso antes que saia de fininho a passos passeando
Não te peço compromisso
Mas não se faça de bobo
Te conheço
Te reconheço
Tem interesses por aqui
Aqui no meu recando quem passa não tem vez
Ou passa pra ficar
Ou passa pra passear
Passe pássaro, com passos de quem vai ficar
Água sagrada
Quem bebe água deste recando
Daqui não mais vai partir
Logo, aviso.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Espelho, espelho meu
Esse espelho que me acompanha desde a infãncia, trazendo meu conhecer, meu intímo, minha identidade, meu ato de ser. Fotografa leves momentos de reflexão, meus atos de reconhecimento, as minhas relatividades com o meu meio de viver. Me descrevendo talvés em enigmas. Me leva a pensar, quer melhor amigo que um espelho, que te dá a capacidade de protestar a si mesmo, encontrando a resposta do seu eu em um silêncio protestante frente a frente. O processo de identidade cabe ao reconhecimento do seu eu, diante a sociedade, relacionando ao seu meio de convivio, e as suas dificuldades, num processo de intendimento do ato de ser socialmente, assim sabendo o que quer, definindo ser alguém.
Mas interligo isso, prosseguindo o compreendimento de tais sujeições a sociedade, que nos sujeita a compreensão sendo um ato contraditório, exigindo que mudemos, sem mudar.
Frente de um espelho, exigindo de si mesmo, em protesto. Ato de protestar. Proseguindo: se relacionar.
Confeço que me relaciono aos outros, ambos sexos, para me relacionar, frente a um espelho, onde me conforto, asseguro-me, desde que eu me identifique um ser relativo aos outros. Penso nas relatividades de ambos interligando a mim, em processo de reconhecimento. Me identifico, me descrevo, me assusto, me aceito, no ato de ser alguém.
O espelho é um grande amigo, te conhece desde a infãncia, em processo de liberdade de conhecer a si próprio no ato de protestar relatividades do seu meio.
Esse espelho que me acompanha desde a infãncia, trazendo meu conhecer, meu intímo, minha identidade, meu ato de ser. Fotografa leves momentos de reflexão, meus atos de reconhecimento, as minhas relatividades com o meu meio de viver. Me descrevendo talvés em enigmas. Me leva a pensar, quer melhor amigo que um espelho, que te dá a capacidade de protestar a si mesmo, encontrando a resposta do seu eu em um silêncio protestante frente a frente. O processo de identidade cabe ao reconhecimento do seu eu, diante a sociedade, relacionando ao seu meio de convivio, e as suas dificuldades, num processo de intendimento do ato de ser socialmente, assim sabendo o que quer, definindo ser alguém.
Mas interligo isso, prosseguindo o compreendimento de tais sujeições a sociedade, que nos sujeita a compreensão sendo um ato contraditório, exigindo que mudemos, sem mudar.
Frente de um espelho, exigindo de si mesmo, em protesto. Ato de protestar. Proseguindo: se relacionar.
Confeço que me relaciono aos outros, ambos sexos, para me relacionar, frente a um espelho, onde me conforto, asseguro-me, desde que eu me identifique um ser relativo aos outros. Penso nas relatividades de ambos interligando a mim, em processo de reconhecimento. Me identifico, me descrevo, me assusto, me aceito, no ato de ser alguém.
O espelho é um grande amigo, te conhece desde a infãncia, em processo de liberdade de conhecer a si próprio no ato de protestar relatividades do seu meio.
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